(…) A metade que lhe cabe do disco chama-se 04; um registo em que se encontra potencial na mesma cadência dos maneirismos. As melhores faixas acabam mesmo por ser aquelas em que se descortinam influências, evidentes mas não comprometedoras.
(…) (Em Incoherence Textures, de Cáncer) Sublimam-se desenvoltura e estruturas, a começar numa quase-mÃstica sinfonia digital, passando depois por campos mais industriais, terminando como começa, em demanda de luz – é sintomática esta melancolia de quase tudo o que provém do chile. Cáncer é autor feito, melodia escondida por tessitura esboroada, ascensão interceptada para a luz. Ãlbum inteiro para este senhor, s.f.f.
Sérgio Gomes da Costa