“!Siam Acnun” reviewed by Blitz

Como num passeio despreocupado à beira-esgoto, Siam Acnun! Faz-se ouvir com aparência de leveza, chegando ao extremo de ter momentos de pura cocktail party. Os sorrisos jazzy tilintam, o groove insinua-se, a sedução cobreia. É como se se abrissem clareiras de despreocupação entre o petróleo – numa ironia discreta semelhante à de Jaques Tati. Pode …

“!Siam Acnun” reviewed by Y

Algumas fórmulas rítmicas semelhantes às dos @C, mas recuperando o “groove” com patas de insecto de Victor Nubla sob a designação Xjacks, o “swing” dinossáurico, terrivelmente aditivo, dos Esplendor Geométrico ou o minimalismo dos Rechenzentrum. Baixo de jazz moribundo, piano-anagramas, binários de tribos perdidas, cortam as batidas daquela que, das quatro, será a crónica mais …

“La Strada is on Fire (And We Are All Naked)” reviewed by Blitz

Há títulos que se apossam das obras que nomeiam. Tornam-se guardiões, mediadores e senhores do seu conteúdo. É preciso ceder à sua chantagem,é inevitável que se lhes obedeça. Esforço inútil, porque jamais conseguiremos ver-nos livres da sua presença. Muito menos quando um título tem um poder tão evocativo quanto La Strada Is On Fire (And …

“La Strada is on Fire (And We Are All Naked)” reviewed by Bodyspace

A música recorre a um complexo jogo de formas sonoras, onde os saxofones desempenham um papel meritório na construção de ambientes nebulosos, que podiam encaixar perfeitamente em esferas de pânico ao mais nobre estilo suspense digital. O álbum ajusta-se à coerência da editora, englobando música abstracta, pensativa e recolhida, deslumbrada com a manipulação e apaixonada …

“La Strada is on Fire (And We Are All Naked)” reviewed by Y

Ainda a electrónica como máquina de sonhos fabricados a partir de recortes da realidade mesmo que a “realidade” não seja mais do que a fenomenologia de um mundo “exterior” que nos é vedado. A estrada está a arder mas não nos damos conta. E Vítor Joaquim filma o vazio do pós-incêndio. Os saxofones conferem uma …

“Là Où Je Dors” reviewed by Loop

This album was released on the Portuguese Crónica Electronica label of which we reviewed @c. This disc was based on the work of the choreographer Isabel Barros whose concept to develop is the dream. For this Pedro Tudela, who lives in Porto, follows with attention the development of the rehearsals of this work, opportunity in …

“Là Où Je Dors” reviewed by Y

Sabe-se da importância da palavra poética enquanto factor de indução de imagens. Desta conjugação Tudela faz surgir drones das quais vão emergindo batidas de “ambient tecno”, cortadas por arranhões nos locais mais extravagantes da rede sónica, efeitos de “delay” e “phase”, sobreposições, ecos, súbitas eclosões de ruído seguidas de contracções e aspirações. “Là où je …

“Là Où Je Dors” reviewed by BBC Online

La Ou Je Dors is a sonic masterpiece, densely packed with layer after layer of intriguing sounds and sampled loops that come from the heart, not some pre-packaged piece of software.(…) “Figures That Fall Apart” reminds one of some of the more dissonant Teletype transmissions that used to be sent on shortwave radio. From there …

“Still Important Somekind Not Normally Seen (Always Not Unfinished)” reviewed by Vital

The Dutch Earational festival (out of ‘s-Hertogenbosch as the city is called in every atlas and not Den Bosch as it says on the cover, just in case you may wonder where to find it) is an annual electronic music festival, but it varies in size. Sometimes four days, in 2003 it lasted ten or …

“Still Important Somekind Not Normally Seen (Always Not Unfinished)” reviewed by Igloo

This three way live collaboration between multimedia artists Heimir Björgúlfsson (Staalplaat, Bottrop-Boy), Pimmon (Fallt, Meme, Tiln) and visual artist Helgi Thorsson. Recorded live at the Melkfabriek in Den Bosch the recording was then treated to careful constructive editing by London’s Robert Hampson at Thirst. With nine individual unnamed tracks that chatter and slide into one …