“Happiness Will Befall” reviewed by Music Club

È frutto del viaggio, il nuovo disco di Lawrence English. Un viaggio che lo ha condotto dalle parti dell’Oceano Pacifico e per la precisione nella sua terra natia (l’Australia), in Nuova Zelanda, nel sud dell’India e a Singapore. Un viaggio in cui ha collezionato suoni, pur se poi il contenuto di “Happiness Will Befall” non è così radicalmente concreto, ma cerca di miscelare le due diverse anime, che sono, da un lato quella ambientale, e dall’altro quella industriale. Il tutto non viene mai spinto ai confini con il noise, e se nei momenti più ³calmi² si avverte un vuoto creativo notevole (siamo al limite della micro elettronica inespressiva), va meglio quando il musicista/scrittore smuove le acque e grazie a stratificazioni e associazioni strumentali riesce a comporre tracce dense e dinamiche.

“Essays on Radio” reviewed by De-Bug

Das nenne ich eine noble Geste! Das portugiesische Label Crónica feiert seinen zweiten Geburtstag mit einem Release, der sich dem Medium Radio verpflichtet fühlt. Im Resultat erinnert das, was John Hudak, James Eck Rippie, Pure, O.blaat, Autodigest, Pal, General Magic und 32 andere dem Label auf die ein oder andere Art verbundene Musiker mittels zweiminütigen Stücken zu dem Thema zusammengetragen haben, an so etwas wie einen Ritt auf der Kurzwelle. So, wie man es auf Reisen auch selber gerne zusammenzaubert. Unterschiedliche Stimmungen reihen sich unvermittelt aneinander, es fiepst, rauscht und gelegentlich taucht Sprache auf, die man manchmal sogar versteht. Die oft kryptischen sounds wollen nichts von einem, sondern sind eine Einladung, sich treiben zu lassen. Angenehm unaufgeregt und zuruückhaltend wie das Medium Radio selbst.

PP

“King Glitch” reviewed by Gothtronic

Heimir Björgúlfsson and Jonas Ohlsson are two musicians with a long record of duty in the world of avantgarde music. Both live in Amsterdam and have worked together before on records. Some of those have been released by the Staalplaat label. Björgúlfsson works on installations as well, such as i have seen myself at ‘Disco Musical Stories’ (with Helgi Thorsson) in Buro Leeuwarden of the Frisian Museum in Leeuwarden. Both gentlemen have made a record with King Glitch tha can be described with one word: eclectic. The very intricate electronic gltch and cut ’n clicks music with pop-like qualities. Sounds from the surrounding and pianosounds are edited, manipulated and presented again like Bryon Gysin and William Burroughs taught the world to do. On King Glitch organic and digital sounds play a fascinating game due to which exciting and musically very rich yet compact tracks are created. The music is very imaginative and is constantly changing mood and content; the one moment you’ll find yourself in Las Vegas, while the nest moment you’ll nip of a glass of wine near an open fire in a 19th century grand cafe. This is a release for the adventurous music lover

TekNoir

“Happiness Will Befall” reviewed by Terz

Hier hingegen ein Beispiel für einen narrativen atmosphärischen Soundscape, der sich aus seiner minimalen Dichte heraus entwickelt und dadurch potenziert. English, Schriftsteller, Musiker und Medienkünstler aus Brisbane, verdichtet hier die Echos einer zweimonatigen Reise durch Neuseeland, Australien, Singapur und Südindien mittels Gitarre und Computer. Der Scape ist sehr konzentriert und packend und lässt bei konzentriertem Hören nicht mehr los.

Honker

“King Glitch” reviewed by Kwadratuur

Het Portugese Crónica-label heeft in het alternatieve elektronicawereldje in enkele jaren tijd een aardige reputatie opgebouwd wat betreft experimentele, zeg maar ontoegankelijke platen. Nu en dan mogen de releases blijkbaar ook iets meer naar de smaak van ‘het grote publiek’ neigen, al blijft dat in het geval van het de Zweed Björgúlfsson en zijn IJslandse kompaan Ohlsson een relatief gegeven.

Op ‘King Glitch’ tracht het duo niettemin duidelijk een middenweg te vinden tussen steriele, puur cerebrale geluidsexperimenten en iets meer ontspannen, licht(er) verteerbare elektronicanummertjes. De lang uitgesponnen openingstrack ‘Bridge Over The River Glitch’ refereert door het gebruik van een eenvoudige drumcomputertbeat en een bijhorend monofoon synthriedeltje bijvoorbeeld openlijk aan de minimale elektroscene van de jaren ’80, maar combineert deze herkenbare klankelementen op zulk een eigenwijze manier met de nodige clicks, bleeps en statische ruis dat het resultaat bezwaarlijk ‘eenvoudig’ te noemen is. Hetzelfde geldt eigenlijk voor zowat de hele eerste helft van de plaat. Vaak zeer korte, op zichzelf staande sonische stijlfiguren worden afgewisseld, aaneengemixt en gecombineerd tot een lang, bevreemdend luisterspel. Zo eisen achtereenvolgens een gefilterde drumtrack en wat elektronisch gemurmel (‘Elephantitus of the Armpit’), een elektrische piano en een zware, galmende beat (‘Bring Him up to Now’), sfeervol pianogepingel en elektrisch machinegeknars (‘Spelled Thru’ en ’23 People Gathered in our Studio’) en vertwijfeld menselijk gebrul in het gezelschap van een resem minimale elektroloopjes (‘Midget in my Car’) de aandacht op, zonder ook maar één keer uitgewerkt te worden tot echte songs. Gelukkig duikt er daarna wel af en toe eens een songstructuur op, ook al verwijzen de ongepolijste synthklanken en eenvoudige seriële sequenties ook hier met een flinke knipoog naar de eerste elektronische composities van de jaren ’50 en ’60. Hier en daar laat het duo flinterdunne snippers jazz, pop en, jawel, (gesproken) vocalen uit de sampler rollen. Tracks als ‘Missing God & Mister Mysterious’, ‘King Glitch’ en ‘Hidden Track’ krijgen op die manier lichtjes de allure van dansvloermateriaal, zij het voor robots en vervreemde technonerds. Alle ingezette bewegingen blijven immers uiterst minimaal en worden nooit echt de vrije loop gelaten.

‘King Glitch’ mag dan nog het meest toegankelijke werk van dit duo zijn, veel mainstreamfans zullen Björgúlfsson en Ohlsson er niet bij winnen. Ondanks de talloze kwinkslagen, zowel in de muziek als in de songtitels, blijft dit een behoorlijk zwaar op de maag liggend, experimenteel geheel. Veel schetsmatig materiaal en bitter weinig uitgewerkte ideeën hangen een zodanig complexe, ‘intelligente’ sfeer op, zodat het moeilijk wordt hier zorgeloos van te snoepen bij het ontbijt. Dit is uitgelezen materiaal voor fans van avant-garde elektronica met een vreemde zin voor humor, maar daarmee is de kous dan ook af.

Filip Martens

“Happiness Will Befall” reviewed by Bodyspace

À boa e despreocupada maneira americana, o formato Disney ditou que as figuras desenhadas fossem automaticamente associadas a uma alegria sem fim e a circunstâncias cómicas. É contudo sabido que o tradicional filme Disney embriaga as criancinhas com momentos lúdicos e êxtase musical para, num momento de maior susceptibilidade, largar nas mãos do desprevenido questões tão perturbantes como a orfandade ou a exclusão. A Oriente as coisas mudam de figura e os desenhos enquadrados em séries de vinhetas (por lá chamam manga à banda desenhada e a coisa vende-se como pão quente) voltam a assumir a função primordial do manifesto por efeito de uma preocupação ecológica intrínseca à condição humana. Na primeira série de Dragonball, o Songoku parecia muito mais preocupado em salvar o mundo de um desastre cósmico do que em aviar porrada em vilões (posteriores) como o Cell ou o Bou-Bou.

Não tem qualquer culpa o herói de animação, ecologicamente consciente, de os seus pares ocidentais serem instrumentos ao serviço de armadilhas sentimentais que resgatam sal às lágrimas para ensopar o doce das pipocas. Pela mesma tabela, Lawrence English não tem de responder pelo mau nome que instituições como K.K. Null (com quem, de resto, Lawrence já colaborou) ou Lustmord (ele que recentemente gravou com os Melvins) deram à vertente mais obscura do ambient. Pode um disco ser denso, rarefeito e compenetrado sem que, por reacção, lhe seja associado um carácter pessimista (de quem antevê o fim de todas as coisas verdes). Happiness Will Befall corresponde à representação em disco de um itinerário introspectivamente reflectivo onde a luminosidade – mais tarde ou mais cedo – há-de surgir e proporcionar a clarividência a alguém imerso nas probabilidades inesgotáveis da guitarra, aqui multiplicadas pela sua interacção com texturas periféricas extraídas a electrónica diversa, cassetes e gira-discos adicionados ao vivo .

O primeiro disco de Lawrence English a ser editado pela Crónica documenta uma recente viagem do músico (por quatro países da região Ásia-Pacífico) em forma de atlas coordenado como se tratasse de um diário. Até porque a noção apurada da geografia é um traço comum a grande parte dos discos do compositor australiano, assim como não lhe é estranha a capacidade de assentar os discos sobre estruturas narrativas que habitualmente os sujeitam a serem entendidos como filmes imaginários. Por isso, Happiness Will Befall pode até ser um daqueles road movies onde o protagonista parte em descoberta de um familiar e acaba por dar com respostas para questões interiores. Lawrence English terá encontrado na sua viagem pela Ásia linguagens estranhas à sua (essencialmente assente na manipulação de um laptop) e paisagens cativantes que o terão moldado a peças como “Parallel (Midgap)” (à qual é quase possível perscrutar a violência da natureza). E porque Happiness Will Befall é também um disco sensível ao efeito do jet-lag sobre a força anímica, a sua faixa inicial – “Adrift” – permite escutar a desorientação a micromelodias à deriva. À medida que o disco se adapta às exigências do terreno (a nível respiratório, se quisermos), tornam-se cada vez mais perceptíveis as pulsações de um Lawrence English em permanente descoberta de padrões à área que avalia como um topógrafo.

Happiness Will Befall é mais um daqueles discos da Crónica que obriga a um número mínimo de audições até que se lhe comecem a descobrir os detalhes mais determinantes à sua resolução e aceitação. Por enquanto dispõe-se o disco a duas sugestões díspares: ou a Ásia encara esperançosamente o seu imparável crescimento populacional ou trata de se preparar depressa para receber o fim do mundo com um sorriso arqueado nos lábios. Em qualquer um dos casos, a felicidade deve andar à espreita.

Miguel Arsénio

“King Glitch” reviewed by Rockerilla

Insolitamente non imbrigliata in una complessa rete di riferimenti colti all’elettronica da museu, la nuova uscita della Crónica si discioglie nella minimal techno più avventurosa con la quale ripercorre gli ultimi dieci anni di laptop music in sole 14 tracce.

Björgúlfsson e Ohlsson esplorano i territori della musica minimale senza lasciarsi avvinghiare dai silenzi e dalla monotonia, bensì creando ibridi che talvolta lasciando anche spazio a delle piccole partii di cantato e ad una certa predisposizione al ritornello pop (!). La passione di Ohlsson per Burt Bacharach e per la house di Chicago testimonia il piglio eclattico e divertente con cui ci si deve approcciare a questa stravagante coopia. A tratti oscuro ed inquieto, “King Glitch” è un album che fin dal titolo si diverte a giocare con gli stereotipi e che si arricchisce di uno spiritoso video di viaggio scandito da ritmi digitali ed altre amenità sonore.

Michele Casella

“Happiness Will Befall” reviewed by Rockerilla

Artista a tutto tondo ed intellettuale dotato di una particolare sensibilità letteraria e musicale, Lawrence English prova a cimentarsi con la musica concettuale in un album dai movimenti minimali e le atmosfere quasi sofferte. Sei tracce di oscura bellezza, dove le metamorfosi lente e progressive trasportano l’ascoltatore in un regno fatto di drones, field recording e microrumorismo. Si tratta di un disco in puro stile Kranky, dove le nebbie musicali prendono le fila dalle memorie di viaggio dello stesso English; Asia ed Australia sono al centro di questo trip immaginifico, fin troppo magnetico e cerebrale per essere alla portata di tutti ed al tempo stesso così impersonale da sembrare già sentito. Dedicato ad un publico di appassionati e curiosi.

Michele Cassela

“Essays on Radio” reviewed by Neural

Il ruolo determinante della radio (prima fonte di ‘rumore’ e primario strumento di coscienza del suono ben oltre il mero ascolto musicale) è il tema intorno al quale l’etichetta portoghese Crónica ha deciso di radunare una nuova compilation. Ma oltre a compilare i contributi audio in un apposito CD, ha realizzato un ricco dvd con i binomi audio / video dei medesimi pezzi. In questo caso il linguaggio video e i suoi dialetti digitali che hanno meticciato la nostra esperienza casalinga si concretizzano in corti, brevi lampi di sequenze animate, la cui lunghezza è stata fissata dai produttori a due minuti (per celebrare i due anni di attività editoriale dell’etichetta). Quelle che si susseguono sono schegge di una realtà spesso accellerata in ‘summa’, frammentata e sfocata, in cui la normalità diventa astrazione e i segni si liquefano nella loro stessa animazione. Una scuola che assume lo schermo privato e le sue caratteristiche visive ripercuotendole in diversi fattori estetici, inclusa la sovrapposizione delle informazioni, con lo spazio in pixel considerato come, appunto uno spazio, in cui l’organizzazione grafica delle stesse informazioni non può più trascendere gli oltre vent’anni di interfacce grafiche.

“Happiness Will Befall” reviewed by Ultrasonica

Ultimo lavoro in ordine di tempo per l’apprezzato Lawrence English, un’amalgama di suoni ben posizionati, raccolti durante un viaggio durato due mesi che ha toccato l’Asia e la Nuova Zelanda. Tutto confezionato per un live che lo vede protagonista solo con una chitarra un laptop e pochi altri ‘strumenti’. In alcuni passaggi, purtroppo, le composizioni si fanno scarne e noiose (I’ve Been Happy Like This) riacquistando il giusto ‘Quid’ quando Lawrence mette mano a strumenti che più si prestano alla melodia che, seppur scarna, risolleva le sorti del disco.

ultraspaceman